Um ano está prestes a findar,
surgem expectativas e esperanças.
Em cada recomeço dos meses,
a alma se nutre de sonhos e desejos.
Prendemo-nos à contagem dos ponteiros,
repletos de misticismo ou ateísmo,
erguemos taças, brindamos ao novo ciclo!
Na ilusão do recomeço,
pensamos que podemos
reiniciar a nós mesmos,
que nossos demônios desaparecerão
e que nossos desejos se concretizarão.
Mas entre a euforia passageira,
e a ilusão que nos enlaça,
distraímo-nos, mais uma vez,
e tudo fica para o ano que vem.
E assim, em sua correnteza
rubra e incessante,
a vida flui em nossas veias,
gera ondas intensas de emoções,
em uma sequência de ações e reações.
Mas em meio ao compasso do tic-tac,
esquecemos de viver com paixão,
a inspiração contida em cada respiração.
E a cada novo amanhecer,
uma página em branco
espera ser escrita por um sonhador,
com esperança de que o sonhar seja grande.
Então, viva o Ano Novo!
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